domingo, 23 de outubro de 2011

Mas…


Era fisicamente cego, e pela fé em Jesus foi curado. Mas, enquanto não nascer de novo, continuará não enxergando o Reino de Deus. Estará fadado à morte eterna se não for curado espiritualmente.
Pela fé em Jesus foi curado de enfermidade incurável, mas, se não nasceu da água e do Espírito, continua doente e condenado à morte eterna.
Aprendeu o segredo da fé. Sacrificou, lutou, perseverou e, finalmente, conquistou. Família restaurada, bens patrimoniais alcançados e sensação de grande vencedor. Mas, enquanto não nascer da água e do Espírito, tudo isso terá sido em vão. Também estará condenado à morte eterna se não investir toda sua vida na conquista do Reino de Deus.
Era pobre, extremamente pobre. Aprendeu que o segredo da fé é o sacrifício. Por conta disso, mudou sua história, prosperou e ficou riquíssimo. Mas, se não nascer de novo, continuará pobre, miserável e o pior: condenado à morte eterna.
Por outro lado…
Ela não foi curada de nenhuma enfermidade;
Não se casou;
Não constituiu família;
Não teve filhos;
Não prosperou;
Enfim, não realizou nenhum de seus sonhos.
Mas, a exemplo de Zaqueu, almejou conhecer Jesus com todas as suas forças, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com todo o seu entendimento.
Vendo sua prioridade, o Espírito Santo marcou seu encontro com Seu Filho. Seu sonho se realizou, nasceu de novo, é nova criatura e eleita de Deus. Seu nome está registrado no Livro da Vida.

sábado, 22 de outubro de 2011

O Galardão da Graça

Prof. Herman Hanko
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra
(Ap. 22:12).
Pergunta: "Uma pessoa salva, digamos, há apenas um ano pode ter avançado na vida cristã bem mais do que alguém salvo há sessenta anos. O galardão no céu depende do estágio alcançado e do total de serviço acumulado ao longo dos anos?"
Eu dei a este artigo o título "O Galardão da Graça" porque a pergunta tem a ver com a explicação que os teólogos Reformados e Presbiterianos têm consistentemente dado ao galardão que os crentes recebem por suas obras. Ele é chamado de o galardão da graça porque, embora, de fato, um crente seja recompensado por suas obras, essa recompensa é pela graça somente.
A situação descrita na pergunta—um homem convertido há apenas um ano estando bem mais avançado na vida cristã do que outro convertido há sessenta—é uma exceção, e não uma regra. Podem existir pessoas assim, mas a forma comum na qual Deus opera Sua salvação no coração do Seu povo é mediante progresso e crescimento na santificação. Contudo, seja qual for o caso, a resposta à pergunta não é afetada.
Que seja estabelecido que as nossas obras são de fato recompensadas. A Escritura ensina isso em mais de um lugar (e.g., Mt. 5:12; 6:4, 6, 18; 10:41; 16:27; Lucas 6:23, 35; I Co. 3:8; II Co. 5:10; Hb. 11:6). Um incentivo a praticar boas obras enquanto estamos aqui na Terra é o galardão que receberemos na glória.
É também o ensino da Palavra de Deus que o galardão será em proporção às obras. Esse é claramente o significado das palavras do Senhor em Apocalipse 22:12, de que todos serão recompensados "segundo a sua obra." O Senhor dispensará as recompensas de uma forma totalmente justa. (Isso implica também o castigo dos ímpios no inferno de acordo com suas obras.) Podemos deduzir disso que não há desapontamento no céu, e que cada um de nós ficará satisfeito com a recompensa que receber.
Além disso, as boas obras recompensadas no céu não são necessariamente as obras extraordinárias que alguns realizam. Em sua obra de reforma, Lutero virou a Europa de cabeça para baixo. Essa foi de fato uma grande obra. Mas existem obras agradáveis a Deus que passam despercebidas pelos homens, obras de grande valor e dignidade. O coração partido de um pecador penitente, chorando em seu quarto, é de maior dignidade que muitos feitos poderosos. O cuidado fiel de uma mãe piedosa pela sua família é de valor bem maior que um sermão poderoso de um ministro enamorado com suas próprias habilidades. Deus pesa as obras em escalas diferentes das que usamos.
Mas o que eu disse até agora não é de forma alguma a história toda. Penso que o resto da história pode ser melhor contada citando-se a Confissão Belga 24: "Então, fazemos boas obras, mas não para merecermos algo. Pois, que mérito poderíamos ter? Antes, somos devedores a Deus pelas boas obras que fazemos e não Ele a nós. Pois, ‘Deus é quem efetua em’ nós ‘tanto o querer como o realizar, segundo sua boa vontade’ (Filipenses 2:13). Então, levemos a sério o que está escrito: ‘Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer’ (Lucas 17:10). Contudo, não queremos negar que Deus recompensa as boas obras; mas, por sua graça, Ele coroa seus próprios dons." Através da graça de Deus, Ele coroa Seus dons! Esse é o galardão da graça! Várias idéias são ensinadas aqui.
(1) As boas obras que realizamos e que Deus recompensa são graciosamente nos dadas como um dom. Deus opera em nós tanto o querer como o realizar a Sua boa vontade (Fp. 2:13). Somos devedores a Deus por nossas boas obras, não Ele a nós.
(2) Nunca, sob quaisquer circunstâncias, merecemos algo de Deus. Nem mesmo Adão, antes de cair, poderia ter merecido algo da parte de Deus. Toda a idéia de mérito humano é contrária às Escrituras.
(3) O galardão que recebemos também nos é dado pela graça. Esse é o motivo de ser chamado "o galardão da graça." É, nas palavras da nossa confissão, "por Sua graça que Ele coroa Seus próprios dons."
(4) Cada um recebe um galardão inteiramente justo, ajustado e apropriado para ele ou ela.
Para explicar isso adicionalmente, o professor de catecismo da minha juventude dizia que Deus cria vários copos de vidro de muitos tamanhos diferentes. Eles são criação Sua; o tamanho não é arbitrariamente determinado. Na glória, Ele enche cada copo de vidro até o topo. Cada copo fica cheio e não pode receber mais, mas cada um deles é de um tamanho diferente.
A metáfora é como segue. Em Sua obra de salvação, Deus muda e forma cada um do Seu povo, de acordo com a Sua vontade. Ele faz isso pela obra de salvação, pela qual cada um de nós realiza boas obras, obras que revelam a glória de Deus na salvação. No céu, todo santo será recompensado por causa das suas obras por Deus, de forma que a obra iniciada nesta vida será finalizada no céu, onde a glória de Deus brilha em cada santo para o louvor do nome de Deus.
No plano perfeito de Deus, a obra da salvação nesta vida é perfeitamente realizada para preparar cada santo para o seu lugar na glória. Cada pedra—a fim de usar outra metáfora—é moldada e formada por Deus através de todas as experiências de vida, a fim de se encaixar perfeitamente no templo de Deus construído em toda a sua glória no céu (Ef. 2:20-23). Assim, cada um em seu lugar, de acordo com o galardão da graça, exibe em sua própria forma e em conexão com todos os eleitos a glória do Deus que salva a igreja inteira e edifica o Seu próprio templo. Tudo é sempre para a glória de Deus e louvor de Sua graça!

Pr Robson     Ministerio nova Jerusalem em células
A recompensa do servo fiel Imprimir
 
“Se permanecer a obra de alguem que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão” (I Co 3:14)
O tempo passa com rapidez. Já estamos no m



1. Como é que me posso tornar um cristão verdadeiro?

A Bíblia ensina que Jesus Cristo, O Filho de Deus, viveu como nós na terra mas Ele foi a única pessoa que conseguiu a viver uma vida pura, sem pecar.  Quando Ele morreu na cruz de Calvário, o seu sangue puro foi derramado para nos perdoar e nos purificar das  nossos pecados e da nossa natureza pecaminosa.  Para que possamos experimentar este perdão e purificação,  e começar a ter um relacionamento pessoal com Deus, temos que:
  • nos arrepender dos nossos pecados, que quer dizer, virar as costas para as coisas más que fazemos.
  • pedir perdão ao Jesus Cristo e acreditar que Ele nos ouve e nos perdoa.
  • pedir-Lhe para começar a trabalhar em nós através do Seu Espírito Santo, fazendo de nós uma nova pessoa com novos desejos e atitudes.
  • falar com Ele e obedecer tudo que Ele nos diz.  Ele vai falar connosco quando lemos a Bíblia ou através da nossa consciência. 
 

Jesus disse que só as pessoas que o amam e acreditam n'Ele vão para o céu. Em João 3,  Jesus diz:
  • "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)
e também 
  • "Ora, a vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)
Podemos ver destas passagens que é preciso conhecer a Deus, e que fazer coisas boas não basta.  Para conhecer a Deus, precisamos de ter um relacionamento pessoal com Ele, gastando de tempo na sua presença e falando com Ele.  Ele quer ser o nosso melhor amigo e quer estar  incluído em toda a parte da nossa vida.
Jesus deu-nos um aviso também, que temos que obedecê-Lo e confessar que pertencemos a Ele.  Ele disse:
  • "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 7.21) 
e também
  • "Mas todo aquele que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai que está nos céus." (Mateus 10.33)
  
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3. Porquê é que fazer o bem não basta?

Por mais que nós façamos, não merecemos ir para o céu, porque Deus é santo e o homem sempre peca. Nenhum de nós pode cumprir nem sequer o primeiro mandamento, que é amar Deus com todo o nosso coração, toda a nossa alma e toda a nossa mente. Se pelos nossos próprios esforços pudéssemos merecer ir para o céu, a morte do Senhor Jesus não teria sido necessário. Ele morreu e derramou o seu sangue para nos limpar e faz com que possamos ter uma nova vida que é digna para estar com Deus no céu para sempre.
A Bíblia diz: 
  • "Foi por amor que vocês foram salvos, por meio de fé.  Não vem de vós, é um dom de Deus.  Não foi obra vossa, portanto ninguém se pode gabar disso." (Efésios 2.9)
 
  • "Perguntaram eles (a Jesus): Que faremos para fazer as obras de Deus? Respondeu Jesus: A obra de Deus é esta, crê naquele que ele enviou". (João 6. 28,29)
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4. O que é que vai acontecer se eu não deixo que Jesus Cristo tome controle da minha vida?

Se  não virarmos as costas para as coisas erradas nas nossas vidas, e pedir a Jesus para entrar, tomar controle  e transformar-nos, o aviso de Deus é o seguinte:
  • "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Apocalipse 21.8)
Jesus quer que todos estejam com Ele nos céus, mas não pode deixar entrar os pecadores, porque Ele é santo.  No entanto, pessoas que têm sido perdoadas e limpas por Ele antes da morte, através de arrependimento e fé no sangue que Jesus derramou na cruz, podem entrar.  Falando do céu em Apocalipse, a promessa de Deus é:
  •   "Eu virei muito em breve e trarei comigo a recompensa para dar a cada um segundo as suas obras. ..............Felizes os que lavam os seus vestes no sangue do Cordeiro (Jesus), e que assim têm direito de comer o fruto da árvore da vida e de entrar pelas portas da cidade." (Apocalipse 22.12,14) 
Também é lógico que as pessoas que  não querem  que Deus seja  O Senhor das suas vidas agora, não vão querer estar com Ele nos céus para sempre!

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5. Quando é que Jesus vai voltar para este mundo?

A Bíblia está cheia de referências acerca do facto de Jesus voltar  para este mundo, mas Ele disse que nem mesmo Ele sabia o dia nem a hora do seu regresso. Ele avisou-nos que sempre devemos estar prontos e também nos deu vários sinais, por exemplo:
  • guerras, fome, pestes e terramotos vão ficar piores;
  • surgirão muitos falsos profetas;
  • o evangelho será pregado em todo o mundo (Mateus 24);
  • nos últimos dias virão escarnecedores, andando de acordo com as suas paixões e dizendo "Onde está a promessa da sua vinda?" (2 Pedro 3.3)
Jesus também disse que o seu regresso seria repentino como um relâmpago que ilumina um céu escuro e acrescentou que o mundo não estaria preparado para tal acontecimento.
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6. Como é que será o regresso de Jesus Cristo para este mundo?

Quando Jesus subiu ao céu depois de sua ressurreição a Bíblia fala-nos que dois homens vestidos de branco disseram  aos discípulos:
  • "Varões galileus, por que estão a olhar para o céu? Este mesmo Jesus, que viram afastar-se de vós para o céu voltará da mesma maneira que agora O viram subir." (Atos 1.11)
e Jesus disse:
  • Então verão vir o Filho de homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória" (Lucas 21.27)
  O Apostolo Pedro disse: 
  • "Mas o dia do Senhor virá como um ladrão. Os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão. .... Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça." (2 Pedro 3.10,13)
Jesus regressará como Juiz. Toda a humanidade será dividida em dois grupos: o povo de Deus para a vida eterna, e os restantes para a morte eterna. Não haverá nada de injusto no Seu julgamento. Será baseado no que cada pessoa fez com Jesus durante a sua vida. Essa decisão vai determinar o que acontece na eternidade - e a escolha é sua. 

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7. Qual é o maior pecado?

Disse Jesus:
  • "quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do único Filho de Deus." (João 3.18)
Todo o pecado é mau aos olhos de  Deus que é santo e que odeia pecado.  Os nossos pecados separam-nos de Deus  e a Bíblia fala de muitos pecados, tais como: adultério, assassínio, roubo etc. Todos estes pecados podem ser perdoados e lavados,  porque Jesus Cristo pagou o preço dos nossos pecados na cruz,  para que possamos ser perdoados e livres do castigo que merecemos. 
Porém, o pecado mais grave é quando as pessoas não crêem em Deus e em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que tanto nos ama e que morreu por nós. 
Quando não acreditamos em Deus, Ele não pode fazer nada por nós, nem nos pode perdoar. Para sermos perdoados,  é preciso ir a Ele em oração e pedir-Lhe perdão, o que significa que temos que crer n'Ele. Visto que Ele nos criou para nós O conhecermos, e para termos comunhão com Ele, é a maior tristeza para Deus quando não acreditamos na sua bondade e amor.
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8. O que é que devo crer acerca de Jesus Cristo?

Devo crer que:
  • Jesus Cristo é o Filho de Deus, e a segunda pessoa da  Santíssima Trindade;
  • Jesus Cristo criou o mundo, sempre existiu, e sempre existirá;
  • Ele, sendo Deus, veio a este mundo, morreu na cruz pelos nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao céu;
  • No dia de Pentecostes Ele mandou o Espírito Santo para encher os seus discípulos;
  • Ele está agora sentado no lado direito do Pai, orando pela humanidade;
  • Ele vai voltar da mesma maneira que Ele subiu;
  • Ele vai julgar o mundo, e haverá novos céus e uma nova terra;
  • Ele tem todo o poder;
  • Ele quer perdoar os nossos pecados e transformar as nossas vidas.
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9. Qual é a diferença entre o Cristianismo e as outras religiões?

Os cristãos acreditam naquilo que Jesus disse sobre si  na Bíblia.  Ele disse que Ele era Deus e que o único caminho para ao céu era através d'Ele.  Então, a religião cristã é baseada nos factos seguintes:
  • Jesus Cristo é Deus;
  • Ele sempre fala a verdade;
  • Ele explicou o caminho para chegar a Deus Pai;
  • Deus Pai mandou o Seu Filho, Jesus Cristo, para este mundo para morrer pelos pecados de humanidade;
  • Todos os  homens são pecadores e só através do sacrifício de Jesus na cruz é que podemos ser perdoados e limpos;
  • Deus, que é santo, só pode deixar entrar nos céus aqueles que são lavados do seus pecados por Jesus Cristo.
Ser cristão não é apenas tentar encontrar Deus desesperadamente.  Ser cristão é confiar em Jesus e naquilo que Ele fez, em vez de confiar que as nossas boas obras nos levam a Deus. Outras religiões tentam chegar a Deus, mas é impossível uma pessoa ter um relacionamento com um Deus santo sem ser perdoada e lavada dos seus pecados por Jesus.
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10. Por que é que Deus permite sofrimento?

"Se Deus é amor, porque é que as pessoas sofrem tanto? Por que é que Ele não faz parar todo este sofrimento?"
Esta é uma pergunta difícil de responder. Há tanta coisa acerca de Deus que não conseguimos sequer começar a compreender,  simplesmente porque Ele é muito superior em sabedoria e poder do que qualquer um de nós. Contudo, a Bíblia lança alguma luz sobre este assunto.
O sofrimento pode ser a consequência do pecado humano. Um motorista bêbedo pode causar dor e sofrimento a um espectador inocente.  O orgulho e a ganância de Hitler trouxe sofrimento terrível a milhões de pessoas. Quando Deus nos fez, Ele deu nos o dom precioso da livre vontade.  É isto que nos torna humanos, capacitando-nos a amar e a odiar, a ajudar ou magoar outros. Mas este dom maravilhoso da livre vontade tem sido usado vez após vez para o mal. O que fazemos afecta os outros para o bem ou para o mal.
O sofrimento pode ser a consequência da imperfeição humana.  Nenhum homem ou mulher é perfeito e por isso ficamos doentes, envelhecemos e morremos. É por essa razão que, por vezes,  nascem crianças deformadas. Isto não foi feito por Deus - Ele não deseja castigar os pais e Ele não envia a doença. As doenças e as enfermidades fazem parte de um mundo pecaminoso, e nós estamos sujeitos a elas, tanto os cristãos como o resto de humanidade.
O sofrimento pode ser a consequência do erro humano. Centenas de crianças nascem aleijadas porque as suas mães tomaram uma substância maléfica enquanto estavam grávidas. Não podemos culpar  a Deus pelos problemas que resultam de uma falta de conhecimento e de cuidado.
O sofrimento pode ser a consequência dos desastres naturais.  O pecado que entrou no mundo através da queda de Adão e Eva afectou a nossa terra de um modo estranho e espalhou com o passar do tempo para todos e para tudo. Por esta razão, temos terremotos, cheias, tempestades e todo o tipo de desastres naturais.
Deus tem o poder para interferir e ordenar que todo mal seja destruído em qualquer momento, mas isto não é o método que Ele quer usar. Ele prefere deixar o mal andar, e quer trabalhar através destas coisas para glorificar o seu nome e mostrar o sua sabedoria e graça. Por vezes, Deus permite o sofrimento nas nossas vidas  para nos provar e para fortalecer os músculos da  nossa fé.  O modo de reagirmos ao sofrimento determina se estamos a crescer na fé ou se estamos a voltar às duvidas e ao ressentimento. 
Deus não pede que enfrentemos o mal e sofrimento sem que Ele antes de nós tenha sofrido também. Ele fez isto na cruz quando morreu, sofrendo não só dor física, mas também o castigo do pecado de toda a humanidade. Agora, Ele está nos céus sofrendo connosco e intercedendo por nós, sempre pronto para nos dar graça e poder para que as nossas vidas e caracteres possam ser transformados mais e mais à sua imagem. 
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Tudo que Deus criou no princípio do mundo era bom e porque Deus queria que nós O amássemos livremente, Ele deu-nos o dom de livre vontade. Ele não nos fez como 'robots' para que tivéssemos de O amar e de Lhe obedecer.  Infelizmente, Adão e Eva escolherem desobedecer a Deus, e desde então, toda a humanidade nasce com uma natureza pecaminosa e em rebelião para com Deus.  Por natureza, somos todos pessoas que pensam em si mesmas em vez de pensarmos em Deus. É uma doença que não nos afecta só a nós, mas a todos com quem entramos em contacto.
A Bíblia diz:
  • "Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus." (Romanos 3.23)
  • "Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis;  pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural ......"(2 Timóteo 3.1-5)
O homem sempre tenta chegar a Deus, mas não consegue, porque Deus é Santo e há uma separação entre Deus santo e homem que não é santo.
     Então, qual é o solução?
Só existe um remédio - Jesus Cristo levou os nossos pecados e a nossa natureza pecaminosa quando Ele  morreu por nós na cruz de Calvário.  Para que possamos ser perdoados, purificados e começar a ter um relacionamento pessoal com Deus, temos que:
  • nos arrepender dos nossos pecados, que quer dizer, virar as costas para as coisas más que fazemos.
  • pedir perdão ao Jesus Cristo e acreditar que Ele nos ouve e nos perdoa.
  • pedir-Lhe para começar a trabalhar em nós através do Seu Espírito Santo, fazendo de nós uma nova pessoa com novos desejos e atitudes.
  • falar com Ele e obedecer tudo que Ele nos diz. Ele vai falar connosco quando lemos a Bíblia ou através da nossa consciência 
      Estas são boas noticias!
 Em todos as outras religiões pessoas tentam a chegar a Deus através de boas obras. A mensagem de Cristo é que podemos ter um relacionamento pessoal com Deus através de fé e confiança naquilo que Jesus já fez por nós na cruz.

Há muitas coisas que  não podemos ver - sabemos contudo que elas estão lá. Não podemos ver o vento,  mas sabemos que ele existe porque o podemos ver a soprar nas folhas das árvores. Temos muitas provas ao nosso redor sobre a existência de Deus. A beleza da natureza fala de Deus, assim como a simetria, a ordem e as leis naturais que se encontram na vida diária.  Deve existir alguém muito inteligente e poderoso que designou este universo tão vasto e espantoso. Deus é um grande desenhador, arquitecto e criador. O corpo humano é só um  exemplo dos muitos mecanismos maravilhosos que Deus criou.
Se ainda tem dificuldades em acreditar em Deus, pode falar com Ele de uma maneira simples e honesta sobre as suas dúvidas, e Ele vai responder-lhe e revelar-lhe a Sua bondade e amor. 
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13. O inferno é um lugar ou um estado da alma?

As pessoas dizem que o inferno existe aqui na terra quando há muito sofrimento, mas quando a Bíblia fala do inferno, está a falar dum lugar donde Deus retirou a sua presença e,  por consequência, toda a sua luz e amor.  Jesus descreve este lugar como um local de escuridão, choro e tormento.  É uma prisão de vida eterna sem remissão possível. A Bíblia  chama a  isto eterna separação de Deus.  O inferno é o lugar onde o diabo vai ser lançado, juntamente com aqueles que não se arrependem.  A Bíblia diz:
  • "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre." (Apocalipse 20.10)

  • "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Apocalipse 21.8)
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14. Será que o diabo existe?

O Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo diabo no deserto (Mateus 4.1-11) e muitas vezes Ele falou sobre a obra de diabo. (Mateus 13.1-33).  A experiência de vida também nos mostra que existe um espírito invisível, inteligente e muito astuto que domina a humanidade.
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15. Como é Deus?

Ao observarmos a criação e o mundo em que vivemos podemos aprender algo acerca do Criador. Podemos observar que o Criador gosta de beleza e de cor. Podemos detectar o seu cuidado no mínimo pormenor. O funcionamento do corpo humano é uma obra-prima em desenho e função. O tamanho e o poder das montanhas e dos mares dizem-nos algo acerca do poder omnipotente deste Deus criador.
Mas, como é Deus? Podemos ler a resposta na Bíblia que nos diz que Deus é Espírito. Que quer dizer isto? 
Temos um corpo para vivermos aqui na terra. Um peixe tem um corpo para viver no mar. Deus vive no céu, pois que Ele é Espírito. Isto não quer dizer que Deus é um fantasma misterioso. Ele tem vontade, mente e emoções. Pode estar em todo o lugar, ver tudo, conhecer tudo o que se passa. Ele pode amar-nos, guiar-nos e proteger-nos. Ele ouve as nossas orações.  Ele é tão poderoso e maravilhoso que nós não O compreendemos complemente.
Para que nós O pudéssemos compreender melhor, Deus decidiu vir em pessoa à nossa terra e mostrar-nos como Ele é. Veio como um bebé - nasceu como nós. Ainda assim o seu nascimento foi diferente porque Deus era o seu Pai.
Jesus era totalmente humano, sendo também totalmente Deus. Porque Ele é humano, conhece o tipo de problemas que enfrentamos. Porque Ele é Deus, pode ajudar-nos.
Jesus disse:
  • "Quem me vê a mim vê ao Pai." (João 14.9)
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16. O que significa seguir Jesus?

O cristão não é aquele que decide seguir Jesus - tal como alguém que decide juntar-se a um clube de ténis. O cristão é aquele que é escolhido por Jesus. Ele mesmo disse:
  • "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós." (João 15.6)
O cristão foi escolhido para ser um discípulo, isto é, um seguidor de Jesus. E isto não só significa conhecê-Lo, amá-Lo e confiar n'Ele, mas também significa estar totalmente dedicado a ele.  Jesus descreve um discípulo da seguinte maneira:
  • "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." (Mateus 16.4)
Jesus não estava a falar em deixar de comer doces durante a Quaresma ou de nos negarmos a ter um pequeno luxo. É algo mais radical - é dizer 'não' ao nosso modo de viver e de pensar só em nós mesmos, é dizer 'sim' a Jesus.
Um discípulo é um aluno, e como discípulo eu quero escutar Jesus e obedecer-Lhe, uma vez que a minha vida não é mais minha para fazer com ela o que eu quiser. Agora pertenço a Jesus. Ele é o Senhor e mestre de tudo o que sou e de tudo o que tenho. Sou responsável perante Ele por aquilo que faço com o que Lhe pertence a Ele de direito.
Para Jesus a cruz significou dor e vergonha, solidão e rejeição, sofrimento e morte. Jesus chama os seus discípulos a seguirem o mesmo caminho e a não ficarem surpreendidos quando a incompreensão e a oposição vierem. Hoje há, provavelmente, mais cristãos a sofrer pela sua fé do que em qualquer outro período da historia.
Seguir Jesus quer dizer:
  • obedecê-Lo sempre que Ele nos fala através da Bíblia ou do Espírito Santo;
  • querer agradar-Lhe a fazer a Sua vontade;
  • cuidar dos outros, como Jesus;
  • aceitar as pessoas e amá-las, como Jesus;
  • ter tempo para as pessoas, particularmente os necessitados;
  • ser uma luz no mundo, vivendo uma vida de verdade, honestidade e compaixão, como Jesus.

Será que a raça humana vai acabar consigo própria e com o mundo por meio de uma explosão?
É bem certo que, pela primeira vez na história, temos os meios para o fazermos. Mas a mensagem bíblica proclama que "o nosso Deus reina". Deus está no controle de tudo e nada que a raça humana possa fazer irá impedir que a vontade de Deus seja feita. O dia vem quando Jesus Cristo vai voltar para este mundo e vai tomar o controle completo.
Como acontecerá isto?  A Bíblia é cheia de referências a este acontecimento. Este facto tem sido a confiança segura dos cristãos através dos séculos, baseado na própria promessa de Jesus: "Voltarei outra vez". A segunda vinda em poder e glória terminará o livro da história humana e mundial.
Quando acontecerá?  A resposta simples é que não sabemos - só Deus sabe. Contudo, Jesus avisou-nos em Mateus, capítulo 24,  acerca dos sinais da sua vinda:
  • desastres naturais, fome, pestes e terremotos;
  • guerras e insurreições, revoluções e opressão cruel;
  • aparecimento de seitas e falsos profetas;
  • aumento de medo e de tensão e relacionamentos desfeitos;
  • o evangelho será pregado em todo o mundo;
  • cristãos  vão sofrer perseguição intensa.
  • o sol ficará escuro e a lua deixará de brilhar; as estrelas cairão e os poderes do céu vão estremecer.
Jesus disse que o seu regresso seria repentino. Ele comparou-o a um relâmpago que ilumina um céu escuro. Será o próprio Jesus que virá e será claramente visível a todos e Ele terá autoridade total sobre todos os outros poderes, humanos ou satânicos.
Mas isto não é o fim final porque a Bíblia fala também dos novos céus e um novo terra, onde tudo estará de acordo com a vontade de Deus.  Se quisermos, todos nós podemos tomar parte desta nova criação, mas cabe a nós nos preparar para aquele dia em que Jesus voltará.  O conselho da Bíblia é:  "Enquanto esperam por esse dia, façam tudo para que Deus os encontre sem faltas, sem pecados e em paz. " (2 Pedro 3.14)


Há uma coisa absolutamente certa - um dia vamos morrer! Nunca se sabe quando, onde, e como.  Nunca se sabe se vai ser uma coisa muita repentina, ou se vai acontecer depois dum longo período de doença.
Desde que todos nós vamos morrer, é lógico que o Deus que nos criou tenha deixado alguma ideia sobre o que vai acontecer depois.  Se não fosse este o caso Ele seria muito cruel, mas a realidade é que Ele é um Deus de amor, e quer que nós possamos saber o que vai acontecer depois da morte do nosso corpo.
O Senhor Jesus Cristo e mais ninguém tem autoridade para nos ensinar sobre  a morte.  Porquê? 
Porque:
Ele é Deus; 
Ele é a verdade, e fala a verdade;
Ele veio viver neste mundo para nos ensinar sobre a vida e a morte;
Ele passou pela experiência da morte e voltou a viver.  Então Ele tem conhecimento desta realidade.
Devemos então prestar atenção àquilo que Jesus disse na Bíblia. Ele fala-nos de dois mundos eternos, o céu e o inferno. Quando os nossos corpos morrem, os nossos espíritos continuam a viver porque estes nunca podem morrer.  
O inferno é o lugar donde Deus retirou a sua presença e, por consequência, toda a sua luz e amor. Jesus descreve este lugar como um local de escuridão, choro e tormento.  A Bíblia chama a isto eterna separação de Deus. O inferno é uma prisão de vida eterna sem remissão possível. Deus não manda ninguém para o inferno. As pessoas vão para lá por escolha própria, por ignorarem ou rejeitarem Jesus como a única esperança de libertação e de vida eterna, porque Deus providenciou a remissão (o perdão) dos pecados ao deixar Jesus sofrer aquela terrível pena de morte.  Sobre inferno, Jesus disse:
  • "Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mateus 10.28)
  • "É melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. " (Mateus 5.29)
  • "Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reina tudo o que causa pecado, e todos os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes." (Mateus 13.41)
  • "...vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da condenação."   (João 5.28,29)
O céu é apresentado como um lugar de amor e felicidade perfeitos, de paz duradoura e satisfação completa - tão encantador e maravilhoso que nem sequer conseguimos começar a compreender. Não haverá mais pecado, nem morte, nem mal, nem violência, nem ódio, nem  separações, nem diabo a importunar e a atormentar, nem mais dôr e sofrimento.
A vida cristã aqui é uma preparação para essa vida maravilhosa que há-de vir. Veremos Jesus face a face. No final dos tempos seremos levantados dos mortos com um novo corpo espiritual. Esse corpo ressuscitado será como o corpo ressuscitado de Jesus, perfeitamente adequado para a vida com Ele no céu. Todos os quebra-cabeças e mistérios da vida serão resolvidos.
Se ama Jesus, não precisa nunca de ter medo da morte. Quando o seu corpo morrer, o seu 'eu' verdadeiro vai direitinho para junto de Jesus! Será como adormecer e depois acordar. A primeira pessoa que verá será Jesus a dar-lhe as boas vindas por ter finalmente chegado ao lar. Jesus disse: 
  • "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único, para que todo aquele que acredita n'Ele não se perca  mas tenha a vida eterna." (João 3.16)
Jesus nunca falou dum outro lugar (como o purgatório por exemplo) além do céu e do inferno, nem na possibilidade de orar pelos mortes, a fim de que os seus destinos  possam ser mudados.  A Bíblia fala assim:
  • ".. aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9.27)
  • "Pois todos devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." (2 Coríntios 5.10)
  • "E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." (Apocalipse 20.12)
  • "De modo que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." (Romanos 14.12)

Cabe a nós pensarmos seriamente se estamos preparados para morrer, sabendo que depois vamos estar em pé diante de Deus a dar contas a Ele.

 


Claro que temos muitas decisões importantes a tomar - com quem casar, que profissão seguir, onde morar etc.  Gastamos muito dinheiro e tempo em cuidar dos nossos corpos,  mas poucas vezes pensamos na parte espiritual e como nos preparar para a vida depois de morte. Esta vida é passageira e ninguém sabe quanto tempo resta até Deus nos chamar.
Devemos, então, tomar outras decisões importantíssimas enquanto temos tempo. Devemos pensar:
  • como é que posso me preparar para a vida que vai durar para eternidade?
  • o que Deus pensa da minha vida agora?
  • será que as coisas que faço neste mundo agradam a Deus e que vou ser recompensado quando eu chegar diante d'Ele no dia de juízo final?
  • visto que Deus me criou e me ama, o que é que Ele quer de mim?
Então, a decisão mais importante é - 
  • se vou seguir Jesus Cristo e o Seu caminho, que me leva ao céu, ou
  • se vou seguir o meu próprio caminho, que me leva para o inferno.
 


É muito importante nós compreendermos a diferença entre o Velho Testamento e o Novo Testamento,  o que significa que percebemos a diferença entre como Deus tratou as pessoas nos tempos antes da vinda de Jesus Cristo (a história do Velho Testamento) e como Deus agora trata as pessoas desde da vinda de Cristo (no Novo Testamento).
Desde o principio do mundo, depois de Adão e Eva terem caído em pecado, tem existido o problema de pecado, mas a maneira que Deus trata deste problema mudou radicalmente com a morte de Jesus Cristo.
Nos livros de Êxodo, Levítico e Números podemos ler todas as leis que foram criadas e  os sacrifícios que tiveram de ser feitos todas as vezes que a lei foi desobedecida.  Mesmo assim, os sacrifícios feitos pelos pecados só foram eficazes em perdoar e cobrir o pecado, e por mais que tentasse, o povo sempre caia em pecado porque ninguém que viveu naqueles dias tinha a capacidade de não pecar.
 
O Velho Testamento fala muitas vezes sobre a gloriosa vinda de Jesus e a nova aliança que ele ia trazer. Deus queria uma coisa muito melhor para que a humanidade pudesse viver numa maneira muito diferente, mas só seria possível através de um preço muito grande - o sacrifico do Seu único filho, Jesus Cristo.  O sangue puro que Jesus derramou quando Ele morreu foi eficaz de não só perdoar os pecados de humanidade mas também de os limpar, e quando Ele subiu aos céus Ele derramou o Seu Espírito Santo para que nós possamos receber o seu poder e começar a viver com vitoria sobre o pecado.
Então, o que Deus queria para a humanidade, que só se tornou possível através da morte do Seu Filho?
1. Jesus ofereceu a si mesmo como o sacrifício perfeito, uma vez para sempre, e por isso não há necessidade para mais sacrifícios.  Ninguém pode fazer nada para pagar pelos seus pecados ou para chegar perto de Deus.
2. O sangue puro de Jesus Cristo tem poder não só para perdoar pecado mas também para limpar o coração. 
3. Depois da morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, Ele enviou O Seu Espírito Santo para encher os seus discípulos com a Sua vida que é eterna.  Desde então todos nós que amamos Jesus podemos receber este Espírito Santo enquanto as pessoas no Velho Testamento não tinham este privilegio.
4. No Velho Testamento as leis foram escritas em pedra, mas quando recebemos o Espírito Santo, Deus escreve as leis dentro de nós para que se tornam parte da nossa vida.  Nunca mais teremos de lutar para cumprir a lei, ao contrario, tornar-se-á natural.
5. Depois de recebermos o Espírito Santo, poderemos aprender a andar no Espírito, o que significa que já não seremos escravos do pecado, mas o poder de pecado será quebrado e seremos livres para obedecer a Deus.
6. Ao receber esta nova vida de Cristo, a nossa velha vida morrerá e seremos libertos dos vícios que antes nos agarravam.
7. Esta nova vida satisfará o nosso ser, encher-nos-á  com o amor de Deus e dar-nos-á paz.
8. Teremos a certeza que somos salvos, que estaremos  com o Senhor quando morrermos, e que toda a nossa vida será orientada pelo Senhor.
9. Teremos a certeza que somos filhos de Deus, adoptados na sua família.
10. Tornar-nos-emos membros da Igreja de Cristo que é o Seu corpo e receberemos dons do Espírito para podermos servir a Deus.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011



Isaías (Is)
Autor:
Isaias
Data: Entre 700 - 690 aC
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu autor. O nome “Isaias” significa “O SENHOR é salvação”. A visão e a profecia são reivindicadas quaro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2Rs e quatro vezes em 2Cr.
O Livro de Is é citado diretamente no NT vinte e uma vezes sendo atribuído em cada caso ao profeta Isaías. Argumentos diversos favorecem a autoria única: 1) palavras– chave e frases-chave estão igualmente distribuídas através de todo o livro; 2) referências à paisagem e as cores locais são uniformes. A beleza de estilo superior na poesia hebraica nos últimos capítulos de Is pode ser explicada pela mudança de assunto, de julgamento e súplica para consolo e segurança.
Autor
Data
Contexto Histórico
Cristo Revelado
O Espírito Santo em Ação
A unção do Espírito sobre o Messias pra fortalece-lo, para seu domínio e governo como Rei no trono de Davi (11.1-12); como o Servo sofredor do Senhor, que irá fazer cura, libertação, iluminação e justiça às nações (42.1-9); como o Ungido (Messias) em seus dois adventos (61.1-3; Lc 4.17-21).
O derramamento do Espírito sobre Israel para lhes dar triunfo em sua reabilitação conforme o padrão do Êxodo (44.1-5; 63.1-5), para protegê-los de seus inimigos (59.19) e para preservar Israel em relacionamento de concerto com o SENHOR (59.21). Entretanto, Israel deve ser cuidadoso para não se rebelar e contristar o ES (63.10; Ef 4.30)
A operação do ES na criação e na preservação da natureza (40.30; ver também 48.16)
O Senhor Jesus, que teve seu ministério terreno realizado no poder e unção do ES, como Isaías havia profetizado, prometeu derramar seu Espírito sobre a Igreja, pra fortalecê-la para o ministério no cumprimento da Grande Comissão.
Esboço de Isaías
I. Profecia de denúncia e convite ( parte I) 1.1-35.10
Mensagem de Julgamento e promessas 1.1-6.13
Mensagem concernentes ao Emanuel 7.1-12.6
Mensagem de Julgamento sobre as nações 13.1-24.23
Mensagem de Julgamento, louvor, promessa 25.1-27.13
Os infortúnios dos descrentes imorais em Israel 28.1– 33.24
Resumo 34.1-35.10
II. O procedimento de Deus com Ezequias 36.1-39.8
Deus liberta Judá 36.1-37.38
Deus cura Ezequias 38.1-22
Deus censura Ezequias 39.1-8
III. Profecia de consolo e paz (parte II) 40.1-66.24
A garantia de consolo e paz 40.1-48.22
O Servo do Senhor, o Autor do consolo e da paz 49.1-57.21
A realização do consolo e da paz 58.1-66.24
Fonte: Bíblia Plenitude


Jeremias (Jr)
Autor:
Jeremias
Data: Entre 626—586 aC
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
Cristo Revelado
O Espírito Santo em Ação

Um símbolo do ES é o fogo. Deus assegurou a jeremias: “converterei as minhas palavras na tua boca em fogo” (5.14). Em certo momento, Jeremias quis parar de mencionar a Deus, mas “isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso” (20.9). Hoje, chamaríamos a isso a obra do ES em Jeremias.
Além do trabalho normal de inspirar o profeta e revelar-lhe a mensagem de Deus, também é o ES quem cumpre a promessa do novo concerto que irá colocar a lei de Deus na mente de seu povo e escrevê-la no seu coração.
Através de sua ação e atitude, Jeremias retrata um estilo de vida similar ao de Cristo e, por esta razão, pode ser considerado um tipo de Cristo no AT. Ele demonstrou grande compaixão pelo seu povo e chorou por ele. Sofreu muito nas mãos do povo, mas perdoou. Jeremias é uma das personalidades mais parecidas com Cristo no AT.
Diversas passagens de Jeremias são aludidas por Jesus em seu ensino: “é, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, um caverna de salteadores aos vossos olhos?” (7.11; Mt 21.13); “que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvido e não ouvis” (5.21; Mc 8.18); “achareis descanso para a vossa alma”(6.16; Mt 11.19); “ovelhas perdidas forma o meu povo” (50.6; Mt 10.6).
O livro consiste principalmente em uma breve introdução (1.1-3), uma coleção de oráculos contra Judá e Jerusalém, que Jeremias ditou ao seu escriba Baruque (1.4-20.18), oráculos contra nações estrangeiras (25.15-38; caps 46-51), acontecimentos sobre Jeremias escritos em terceira pessoa, provavelmente por Baruque (caps 26-45), e um apêndice histórico (cap 52), que é quase idêntico a 2Rs 24-25. As profecias do livro não estão em ordem cronológica.
Jeremias tinha um coração compassivo para com o seu povo e orou por ele mesmo quando o Senhor lhe disse que não fizesse isso. Ainda assim, condenou os governantes, os sacerdotes e os falsos profetas por levar o povo à perdição. Atacou também o povo por sua idolatria e proclamou um juízo severo a menos que o povo se arrependesse. Conhecendo as intenções de Deus, defendeu a rendição à Babilônia e escreveu aos que já estavam no exílio para que se estabelecessem e vivessem suas vidas normalmente. Foi estigmatizado por muitos como traidor por causa da sua pregação. Entretanto, Jeremias tinha em seu coração o melhor para o povo. Sabia que a nação seria destruída caso a aliança de Deus não fosse honrada. Mas Deus também se interessava pelos indivíduos e seu relacionamento para com ele. Como Ezequiel, Jeremias enfatizou a responsabilidade individual.
Jeremias era apenas um jovem quando foi chamado para carregar uma severa mensagem de ruína ao seu povo. Tentou evitar essa tarefa, mas foi incapaz de permanecer calado. O povo tornara-se tão corrupto sob Manassés que Deus resolveu dar um fim à nação. Derrotado e levado ao exílio, o povo iria refletir sobre o que lhe acontecera e por quê. E depois do castigo e arrependimento apropriados, Deus traria uma remanescente de volta a Judá, puniria as nações que os havia punido e cumpriria a sua antiga aliança com Israel, Davi e os levitas. E ainda lhes daria uma nova aliança e escreveria a sua lei em seus corações. O trono de Davi seria novamente estabelecido, e sacerdotes fiéis serviriam ao povo.
Os oráculos contra as nações estrangeiras ilustram a soberania de Deus sobre todo o mundo. Todas as nações pertencem a ele e todas devem a ele por sua conduta.
Jeremias iniciou seu ministério no reinado de Josias, um rei bom que adiou temporariamente o juízo de Deus prometido por causa do governo terrível de Manassés. Os acontecimentos estavam mudando rapidamente o Oriente Próximo. Josias tinha iniciado uma reforma, a qual incluía a destruição dos lugares altos pagãos em Judá e Samaria. Entretanto, a reforma teve um efeito pouco duradouro sobre o povo. Assurbanipal, o último grande rei assírio, morreu em 627 aC. A Assíria estava enfraquecendo, e Josias expandindo o seu território para o norte. A Babilônia, sob o domínio de Nabopolasar, e o Egito, sob Neco, estavam tentando sustentar sua autoridade sobre Judá.
Em 609 aC, Josias foi morto em Megido ao tentar impedir o Faraó Neco de ir contra o que restava da Assíria. Três filhos de Josias (Joacaz, Jeoaquim e Zedequias) e um neto (Joaquim) sucederam-no no trono. Jeremias viu a insensatez da linha de ação política desses reis e alertou-os sobre os planos de Deus para Judá, mas nenhum deles deu atenção à advertência. Jeoaquim foi abertamente hostil a Jeremias e destruiu um rolo enviado a ele, cortando-o em algumas colunas e jogando-as no fogo. Zedequias foi um governante fraco e vacilante, buscando às vezes os conselhos de Jeremias, outras vezes permitindo que os inimigos de Jeremias o maltratassem e o aprisionassem.
Jeremias profetizou a Judá durante os reinados de Josias, Jeoaqui, Jeconias e Zedequias. O seu chamado é datado de 626 aC, e o seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém, em 586 aC. O profeta Sofonias precedeu ligeiramente a Jeremias e Naum, Habacuque e Obdias forma contemporâneos seus. Ezequiel foi um contemporâneo mais jovem, profeizando na Babilônia de 593 aC a 571 aC.
Jeremias, filhos de Hilquias, foi um profeta da cidade leveita de Anatote e talvez tenha sido descendente de Abiatar. O significado do seu nome é incerto, mas “O SENHOR exalta” e “O Senhor lança” são possibilidades. A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta do AT porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações.
Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada. Seu companheiro e amigo chegado era o seu escriba Baruque. Jeremias tinha poucos amigos além dele. Ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão, Gedalias, filho de Aicão e Ebede-Meleque. Isso de deve em parte por causa da mensagem de ruína proclamada por ele, uma mensagem contrária à esperança do povo e que incluía um sugestão de rendição aos babilônios. Apesar dessa mensagem de ruína, da sua severa repreensão aos líderes e do desprezo pela idolatria, o seu coração doía pelo povo, pois abia que a salvação de Israel não esta desassociada da fé em Deus e de um relacionamento de aliança correto, expresso pela obediência.
O ES é mencionado especificamente quinze vezes, sem contar as referências ao poder, efeito ou influência do Espírito que não citam seu nome. Há três categorias gerais sob as quais a obra do ES pode ser descrita:
Depois de sua ressurreição, Jesus caminhava com dois de seus discípulos e “explicava-lhes o que dele se achava em todas a Escrituras” (Lc 24.27). Para fazer isso, ele deve ter extraído muita coisa do Livro de Is, porque dezessete capítulos contém referências proféticas a Cristo.
Cristo é citado como o “Senhor, Renovo do Senhor, Emanuel, Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Raiz de Jessé, Pedra Angular, Rei, Pastor, Servo do SENHOR, Eleito, Cordeiro de Deus, Líder e Comandante, Redentor e Ungido”
O Cap. 53 é o grande capítulo do AT que profetiza a obra expiatória do Messias. Nenhum texto em ambos os testamentos expõe de um modo tão completo o propósito da morte vicária de Cristo na cruz. Ele é citado diretamente nove ou dez vezes por escritores do NT: 52.15 (Rm 15.21); 53.1 (Jo 12.38; Rm 10.16); 53.4 (Mt 8.17); 53.5 (Rm 4.25; 1Pe 2.24); 53.7-8 (At 8.32-33); 53.9 (1Pe 2.22); 53.10 (1Co 15.3-4); 53.12 (Lc 22.37). Também existem muitos cumprimentos de detalhes no cap. 53 em adição às citações diretas.
Isaias profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel, governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão; Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, manteve uma conformidade exterior à ortodoxia, mas, gradualmente, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os homens (5.7-12,18-23; 22.12-14). Embora estivesse para vir mais uma avivamento a Judá sob o rei Josias (640-609 aC), estava claro para Isaías que a aliança registrada por Moisés em Dt 30.11-20 havia sido tão inteiramente violada, que o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como o era para Israel.
Isaías entrou em seu ministério aproximadamente na época da fundação de Roma e dos primeiros Jogos Olímpicos dos gregos. As forças européia ainda não estavam preparada para grandes conquistas, mas diversas potências asiáticas estavam olhando para além de sua fronteiras. A Assíria, particularmente, estava inclinada a conquistas ao sul e ao oeste. O profeta, que era um estudioso dos assuntos mundiais, podia ver que o conflito era iminente. A Assíria conquistou Samaria em 721 aC.
O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Alguns aceitam que o seu chamado para o ofício profético tenha sido feito no ano que o rei Uzias morreu, que foi em cerca de 740 aC (6.1,8). Entretanto, é provável que ele tenha começado durante a ultima década do reinado de Uzias. Por Isaías mencionar a morte do rei da Assíria, Senaqueribe, que morreu em cerca de 680 aC (37.37,38), ele deve ter sobrevivido a Ezequias por alguns anos. A tradição diz que Isaías foi martirizado durante o reinado de Manassés, filho de Ezequias. Muitos acreditam que a forma “serrados” em Hb 11.37 é uma referência à morte de Isaías. A primeira parte do livro pode ter sido escrita nos primeiros anos de Isaías, e oca capítulos posteriores, após a sua retirada da vida pública.
Se Isaías começa profetizando em cerca de 750 aC, o seu ministério pode ter se sobreposto aos ministérios de Amós e Oséias em Israel, bem como o de Miquéias em Judá.

As Quatro Estações

Todos sabemos que são 4 as estações do ano; Primavera, Verão, Outono e Inverno. Outra coisa que não podemos negar falta de conhecimento é que em todas estas estações existe uma grande variedade de frutos para se comer. Ainda que haja alguns frutos que só dão na Primavera, mas sempre existem outros que dão no Verão. A maior qualidade de um cristão é sempre dar frutos. A Bíblia nos diz que "... a fé sem obras é morta". (Tiago 2:26).

Alguém alguma vez já plantou achando que não daria frutos? Acredito que não! E assim fez Deus com cada um de nós, Ele nos salvou para darmos frutos. Pode notar que na Bíblia, o cristão é sempre comparado, por Deus, com uvas; que é uma fruta bastante conhecida, mas não muito fácil de cultivar. "Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada como vide estranha?" (Jeremias 2:21).

Perceba nesta passagem Isaías 5:1-4, o trabalho que dá cuidar de uma parreira de uvas: "cercar, limpar, escolher as melhores para o plantio, edificar uma torre e construir um lagar"; Mas, as vezes, não é suficiente como no caso aqui demonstrado! O que será que faltou? O vinhateiro fez tudo o que podia para a vinha e esperava que excelentes uvas nascessem, mas aconteceu ao contrário deu uvas bravas.

Deus tem limpado nossa vida, mas quando O ouvimos e O aceitamos. Alguns chegam a Jesus com 9 anos de idade, outros com 40, não importa! O que importa é que todos cheguem a Ele. Deus tem olhado para o meu e também para o seu coração, e que frutos estamos dando? Depois de notar que a parreira de uvas não tinha valor, o agricultor disse para que manter esta plantação? Vou tirar sua sebe, ou seja, sua cerca de proteção e derrubar seus muros e deixar que vire pasto. "Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada". (Isaías 5:5). Da mesma forma, estamos sujeitos a perder a proteção de Deus se não damos frutos.

Já pensou a vida de um crente deserta? Tentando preencher o vazio de sua vida com costuma fazer o mundo! "E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor". (Isaías 5:6-7). Para alguns tanto faz ir à Igreja como não! E quando vai acha que já fez demais. Quando participa de algum trabalho, um batismo ou uma visita, ou quando traz um visitante para a Igreja, acaba até se vangloriando ao do lado... "Ta vendo eu trouxe 5 visitantes", e, o irmãozinho que ouve isto, muitas vezes já trouxe muito mais que ele só pelo com seu testemunho.

Deus deixa que criemos sarça e espinhos se não fazemos nada. Passamos a ter uma vida atribulada. Existem alguns que dão um cacho de uva por ano e ainda pensam que estão fazendo demais. A alma que depender desse cacho de uva, morre de fome!

Vemos na Palavra de Deus que Jesus procurou figos numa figueira, embora não sendo época de figos, e nada achando nela, amaldiçoou-a. "E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto". (Marcos 11:13-14). Então isso significa que o cristão tem que dar frutos somente em uma época? Ou devemos dar frutos nas quatro estações do ano? Certamente que sim! Dê pouco fruto, mas dê algum! "E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um". (Marcos 4:20). Essa figueira, além de não dar frutos, só tinha folhas; Da mesma forma que muitos crentes: "bonitos por fora e feios por dentro"; Só têm folhas! Só vivem de aparência achando que está tudo bem. Quando Deus permite que algo aconteça na vida destes, como uma doença, perda do emprego, pode ser uma provação, mas será que já não perderam sua sebe?

Na parábola em que um certo homem tinha uma figueira em sua vinha, disse: "E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar". (Lucas 13:9). Significa que quando não produzimos os frutos esperados, somos cortados. Crentes sem paz! Existem muitos! E como é que isso acontece? Ora, quando este simplesmente para de dar frutos: Uma vez por semana na Igreja, não lê a Bíblia, não ora, não dá bom testemunho, e por aí vai.

Jesus nos dá uma receita infalível para sermos uma boa videira:
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador" (João 15:1). Jesus disse isso de Si próprio "Videira Verdadeira", pois realmente O era. Cristo foi o único justo. "Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto". (João 15:2). Quem são os ramos, as varas? Claro que somos nós os cristãos já convertidos! Mas, qualquer pessoa pode ser tornar uma vara? Sim, basta de converter a Jesus! O cristão pode se considerar parte dessa videira por causa da nossa salvação.

Jesus tem nos limpado, Ele tem tirado as folhas velhas, podado os galhos secos, mas isso é para continuarmos dando frutos. E como é que somos limpos? Ele tem feito isso conosco pela Bíblia. "Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado". (João 15:3). Mas, precisamos colocar em prática na nossa vida.

Quem está em Cristo dá frutos. "Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim". (João 15:4). Isso é natural do cristão! Do mesmo modo que Tiago fala: "Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce". (Tiago 3:12), pode também o cristão não dar seu fruto?

Se Jesus é a videira e nós seus ramos, então não podemos, de forma alguma, sobreviver sem Cristo. "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer". (João 15:5). Se algo de bom nós conseguimos fazer, é porque Cristo é bom e sem Ele nada, realmente, podemos fazer! Por acaso, alguém já viu, ouviu falar ou comeu uma bela jaca, crescida de um galho separado da árvore? Acredito que não! Isso é impossível.

Limitar frutos: Justiça e santidade são o mínimo aceitável do crente, mas não é o suficiente. Você sabia que quando limitamos nossos frutos, Deus pode também limitar suas bênçãos? Sabe por que? Sabemos que Deus é amor, "... porque Deus é amor". (I João 4:8), mas também é Justiça! "Justiça e juízo são a base do teu trono...". (Salmos 89:14). Precisamos fazer mais: Pregar o Evangelho, visitar, ajudar os outros, amar. Dar frutos pode não ser tão sacrifical como muitos pensam, pode ser muito mais simples do que parece. Não é necessário distribuir 1.000.000 de folhetos, basta que falemos de Cristo aos nossos vizinhos, pra começar! Dar bom testemunho, principalmente, em casa se lá ainda existe algum incrédulo, seja ele seu pai, sua mão ou se irmão. Não é necessário ser um verdadeiro evangelista nem mesmo um grande pregador, basta falar de Jesus.

Um irmão, ao iniciar o Culto de Oração no dia 28/07/04, comentou: "Estou sentindo a falta de muitos irmãos hoje; será que é coincidência ou é porque o pastor está ausente" e acrescentou: "Espero realmente que seja coincidência" e, na hora da pregação, o pregador comentou: "O pastor viajou e levou Deus com ele, e agora, a quem serviremos?". Não vá a Igreja por obrigação, por causa de um irmão que prega bem ou do pastor, vá por Jesus. "Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?" (I Coríntios 1:13). Independentemente destes o Senhor estará lá.

Existem três tipos de varas:
- A vara que não produz nenhum tipo de fruto. Esse tipo todos conhece.
- A vara que produz para manter a aparência, ou para que o pastor não pegue no seu pé. Essa começa a orar todas as vezes que recebe a visita do pastor; "Será que fiz algo errado?". Ou ainda por quer aparecer: "Eu quero um bom cargo na Igreja" E quem foi que disse que mostrar aos outros o que fazemos para Deus? Ou que galardão terá este? Temos que fazer, sim, mas fazer em louvor ao Senhor!
- E a vara que dá muitos frutos. Essa não está preocupada com o galardão na boca dos irmãos; quem está olhando. Está, sim, preocupada em agradar a Deus.

Se não estivermos com Jesus, ou seja, se não estivermos ligado ao tronco da videira, como um ramo, então ficaremos secos e seremos lançados no fogo. "Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem". (João 15:6). Não há como um cristão não estar em Jesus. E se estamos, porque não damos frutos? Ainda que estejamos dando poucos frutos, estamos sendo limpos pela Palavra e por que não melhoramos?

Praticar o amor de Deus é dar fruto. "O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei". (João 15:12). O escravo ama por exigência, obrigação e muitas vezes por medo do seu senhor, mas o crente amigo, ama como Cristo amou. "Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando". (João 15:13-14). Por isso, se obedecemos aos mandamentos de Cristo, Ele se torna nosso amigo.

O servo não sabe da vida do seu senhor, mas nós conhecemos a Palavra de Deus e se não queremos ser guiados, como é que podemos saber se Deus está agindo em nossa vida? "Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer". (João 15:15).

Sabemos que "Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus". (Romanos 3:11), mas Jesus nos nomeou para que déssemos frutos, mas frutos que durem e permaneça até a volta de Cristo ou até a nossa partida dessa terra e lá, das mãos do Senhor, recebermos nossos galardões.

Irmãos; vamos olhar para nossas vidas e nos perguntar: "Que fruto tenho dado?"; "O que tenho feito no meu dia-a-dia?"; "O senhor está feliz comigo?". Pare de julgar; Deixe de olhar para o erro do seu irmão e olhe para si mesmo tendo como alvo, Jesus. "Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão". (II João 1:8).

Nós ainda conseguimos perceber o que é fruto? Talvez sejamos ainda um galho separado da árvore. Só há uma maneira de percebermos a presença de Deus em nós, é quando damos frutos. Só assim Ele é glorificado. Jamais diga: "Jesus mudou a minha vida" se você não dá frutos; Isso é mau testemunho!